Obra: Contos para rir
Autor:
Ilustrador:
Editora:
História: Troca Tintas
Era uma vez, o Zé Troca-Tintas. Trabalhar fazia-lhe calos nas mãos e pensar, doer a cabeça. O Zé era pedintee um dia passou por um cozinheiro e pediu:
-Ó senhor, dê-me qualquer coisa.
-Daqui só levas uma ervilha.
O Zé, com a ervilha, foi ter a uma feira, deixou cair a ervilha, e um galo comeu-a:
-A minha única riqueza! Se não me dá o galo, vai a tribunal!
A senhora deu-lhe o galo para evitar confusões e ele foi-se embora.
Mais tarde ele foi ter a uma quinta e dormiu lá. De manhã, o galo começou a cantar antes do Sol nascer e um porco já cheio de o ouvir, esmagou-o.
Então o Zé virou-se para o dono e disse:
-Ou me dás o porco ou chamo a polícia.
O senhor, que não queria nada com a justiça deu-lhe o porco e mandou-o embora. Mais tarde, o Zé levou o porco a beber água a uma poça onde estavam as vacas a beber e ele sujou a água. Uma das vacas furiosa atirou-se para cima do porco que até lhe saíram-lhe as tripas.
O Zé disse aflito:
-Ó pastor, tem de me dar essa vaca senão vai a tribunal!
O pastor deu-lhe a vaca e ele foi-se embora. O Zé foi muito feliz passear com a vaca. Depois viu quatro homens a transportar uma grande caixa, e ele começou a pensar que poderia ter um tesouro. A vaca apareceu e os homens assustaram-se, deixaram cair a caixa em cima dela e feriram-na. O Zé olhou para a vaca magoada e disse então:
-Ou me dão a caixa ou eu chamo a polícia.
Os homens deram-lhe a caixa e ele foi a correr abri-la, pensando que lá dentro estava um tesouro, mas estava lá apenas uma velha morta. Mas ele não se ralou. Chegou a casa de um casal pobre onde lhes pediu abrigo. Durante a noite, tirou a velha do caixão e pô-la tão perto do lume que ela ficou toda queimada, parecia carvão.Perante aquilo, o Zé Troca Tintas voltou a ameaçar:
-Ou me dão alguma coisa em troca ou chamo a polícia.- disse o Zé.
O casal aflito, foi buscar um saco de batatas. Enquanto isso, o Zé olhou em redor para ver se via alguma coisa valiosa, e viu uma menina linda.
Ele pegou na menina e meteu-a dentro de um saco e fugiu. Foi ter a um palacete que era a morada dos padrinhos da menina. De noite a menina começou a chorar e a madrinha foi ver que barulho era aquele e encontrou a sua afilhada. Foi então buscar o cão de guarda e trocou-o pela menina, metendo-o dentro do saco. Logo pela manhã, os criados puseram-no na rua. O Zé já estava a ficar cansado de tanto carregar o saco, abriu-o para tirar a menina para ela ir pelo seu próprio pé.
Quando o abriu, saiu de lá o cão que lhe comeu o nariz.
Matilde
1 comentários:
👎😵😵😵😵😵😵🤮🤮🤮🤮🤢🤮🤢🤮🤮🤢💩💩💩
Enviar um comentário